Com novo presidente Comissão de Direitos Humanos volta aos velhos hábitos
As militâncias tiveram um resultado contraproducente em relação à permanência do pastor Marco Feliciano na Comissão e Direitos Humanos e Minorias (CDHM) ano passado. Todo aquele bafafá, toda aquela arruaça, para nada. Agora a comissão voltou a ser comandada pelo PT e – o que já era de se esperar, pelo óbvio – o sindicalismo gay volta a dominar o colegiado. Afinal, é de lá que sai às verbas tão almejadas pelos líderes de ONGs e associações LGBTs. Claro que do Feliciano não receberam nada, ficaram no “preju”.
Começo por essa questão. A imprensa sindical, constrangida pelo lobby gay, costuma ignorar tudo que sai de lá, já que o que de lá sai não traz qualquer benefício. Logo, pelo o que sei e por aquilo que me interessa saber, na primeira audiência pública do bando veio a pérola: colocaram em pauta nacional conceitos como “lesbiofobia” e “transfobia”. Ou: mais uma mordaça para quem discordar do comportamento homossexual.
Muito bem! Há quem diga que o novo presidente é conservador. Tudo porque o dito cujo diz ser contrário a descriminalização do aborto – coisa que Dilma também dizia ser. Pelo sim ou pelo não, o deputado Assis do Couto (PT-PR) se rendeu as ditas “minorias”. Arriscar passar pelo o que Feliciano passou? Evidente que não. Couto tenta se justificar perante os “progressistas” sobre o seu resvalo ao reacionarismo e já avisa que sua participação na “Frente assim, existe os que afirmam que com Couto na CDHM a militância gay continuará sem ter onde apresentar suas tramoias.
Outro tema incluído na pauta da audiência pública dizia respeito ao debate sobre o papel da família, “compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa”. Ou seja, a CDHM – sob comando dos ditadores modernos –discutiu novos modelos para a família brasileira.
No debate sobre este modelo progressista a CDHM fala na necessidade de “combater a violência e a intolerância”. Novamente, quem tiver uma opinião oposta aos novos modelos de família será taxado, automaticamente, de “intolerante”. Sem querer fazer graça, este seria o modelo de democracia idealizado pelos “progressistas”: ditada pela ditadura de opinião.
O sindicalismo gay prefere fugir do debate a ter de admitir que tem feito de tudo (e mais um pouco) para instaurar no Brasil um movimento que chamo: movimento de doutrinação a homossexualidade. Neste caso, não existe confronto de ideias, ou aderimos as suas pautas ou somos tachados como preconceituosos e homofóbicos.
O modelo político brasileiro tornou-se preocupante, a forma como o Governo interage com certos grupos nos constrange. E o pior: o comportamento dos governantes tem levantado dúvidas e preocupações suas reais intenções. Mas isso é outro assunto.
Quando não milita em causa própria, o sindicalismo gay se ocupa derrubando propagandas de conteúdo humorístico. Falo de um requerimento aprovado na CDHM que acusa o Guaraná Antarctica de incentivar bullying contra estrangeiros na propaganda “Papelzinho”.
O argumento em desfavor do comercial alega o incentivo ao bullying contra estrangeiros, uma “prática condenável”, segundo o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), autor do projeto.
Um estrangeiro se aproxima do balcão para pedir um refrigerante e diz, lendo um papelzinho: “Um guaraná para o água de salsicha aqui”. Descobre-se, posteriormente, que o autor da pegadinha foi Neymar, amigo do turista sedento pelo produto brasileiro.
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