quinta-feira, 27 de março de 2014

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Com novo presidente Comissão de Direitos Humanos volta aos velhos hábitos

Por Michael Caceres

Com novo presidente Comissão de Direitos Humanos volta aos velhos hábitosCom novo presidente Comissão de Direitos Humanos volta aos velhos hábitos
As militâncias tiveram um resultado contraproducente em relação à permanência do pastor Marco Feliciano na Comissão e Direitos Humanos e Minorias (CDHM) ano passado. Todo aquele bafafá, toda aquela arruaça, para nada. Agora a comissão voltou a ser comandada pelo PT e – o que já era de se esperar, pelo óbvio – o sindicalismo gay volta a dominar o colegiado. Afinal, é de lá que sai às verbas tão almejadas pelos líderes de ONGs e associações LGBTs. Claro que do Feliciano não receberam nada, ficaram no “preju”.
Começo por essa questão. A imprensa sindical, constrangida pelo lobby gay, costuma ignorar tudo que sai de lá, já que o que de lá sai não traz qualquer benefício. Logo, pelo o que sei e por aquilo que me interessa saber, na primeira audiência pública do bando veio a pérola: colocaram em pauta nacional conceitos como “lesbiofobia” e “transfobia”. Ou: mais uma mordaça para quem discordar do comportamento homossexual.
Muito bem! Há quem diga que o novo presidente é conservador. Tudo porque o dito cujo diz ser contrário a descriminalização do aborto – coisa que Dilma também dizia ser. Pelo sim ou pelo não, o deputado Assis do Couto (PT-PR) se rendeu as ditas “minorias”. Arriscar passar pelo o que Feliciano passou? Evidente que não. Couto tenta se justificar perante os “progressistas” sobre o seu resvalo ao reacionarismo e já avisa que sua participação na “Frente assim, existe os que afirmam que com Couto na CDHM a militância gay continuará sem ter onde apresentar suas tramoias.
Outro tema incluído na pauta da audiência pública dizia respeito ao debate sobre o papel da família, “compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa”. Ou seja, a CDHM – sob comando dos ditadores modernos –discutiu novos modelos para a família brasileira.
No debate sobre este modelo progressista a CDHM fala na necessidade de “combater a violência e a intolerância”. Novamente, quem tiver uma opinião oposta aos novos modelos de família será taxado, automaticamente, de “intolerante”. Sem querer fazer graça, este seria o modelo de democracia idealizado pelos “progressistas”: ditada pela ditadura de opinião.
O sindicalismo gay prefere fugir do debate a ter de admitir que tem feito de tudo (e mais um pouco) para instaurar no Brasil um movimento que chamo: movimento de doutrinação a homossexualidade. Neste caso, não existe confronto de ideias, ou aderimos as suas pautas ou somos tachados como preconceituosos e homofóbicos.
O modelo político brasileiro tornou-se preocupante, a forma como o Governo interage com certos grupos nos constrange. E o pior: o comportamento dos governantes tem levantado dúvidas e preocupações suas reais intenções. Mas isso é outro assunto.
Quando não milita em causa própria, o sindicalismo gay se ocupa derrubando propagandas de conteúdo humorístico. Falo de um requerimento aprovado na CDHM que acusa o Guaraná Antarctica de incentivar bullying contra estrangeiros na propaganda “Papelzinho”.
O argumento em desfavor do comercial alega o incentivo ao bullying contra estrangeiros, uma “prática condenável”, segundo o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), autor do projeto.
Um estrangeiro se aproxima do balcão para pedir um refrigerante e diz, lendo um papelzinho: “Um guaraná para o água de salsicha aqui”. Descobre-se, posteriormente, que o autor da pegadinha foi Neymar, amigo do turista sedento pelo produto brasileiro.

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